Tá rolando nas redes sociais os #DesafioVioleirosDoBrasil e é claro que não poderíamos deixar a nossa menina de fora dessa. Apesar de chamá-la de guitarra de cocho, sua origem é uma adaptação do instrumento típico da baixada cuiabana, da beira do rio, das cordas de tripa de macaco: a viola de cocho.
Nesse vídeo, Billy Brown executa um dos temas que faz parte da pesquisa de BBIMB nas linguagens da musica cuiabana. Que delícia.
Olá brasileiros nessa sexta superior. Elevemos nossos corações e cérebros ao alto. É praticamente chegado o final de semana.
Pra começar queimando a largada e metendo o pé logo na primeira noite de mais um seco e tórrido fds a valiosa dica BBIMB é o show da banda dinamarquesa DENIAL OF GOD lá no CAVERNAS. Cachorrão, dono do estabelecimento e grandioso investidor da cultura rock contemporânea de hellcity, investiu pesado pra trazer essa galera pra cá, afinal, a banda veio de lá da puta que la pára pra duas apresentações aqui no Brasil. Doidera! Por conta disso gente de vários lugares do país vão prestigiar o som dos amiguinhos gringos. Que massa né!? Eles tocam horror metal e o pau quebra. Abaixo uma playlist com as músicas do último disco: Deanth and the beyond.
Além deles tem a Denied Redemption de Brasília e a Total Desatre daqui de Cuiabá. Bóra!?
Service
Onde: Cavernas Bar, Barão de Melgaço, Centro
Quando: 12.09 também conhecido como hoje sexta-feira
Quááántsh: R$40(meia) antecipado lá no Cavernas e R$60(meia) na hora.
Porquê: pq o mundo é bããão nego!
Parece que a gente é melhor quando é mais novo. É mais massa ver cara de 16 anos botando pra foder na bateria do que um cara de 40 e tantos. Nego vai ficando mais velho e algo se perde durante o caminho. Quanta filosofia vã.
Volta e meia BBIMB se envolve em alguma patifaria com a galera do sk8. Sendo fotografado ou filmado pelo Diego Almeida da Central SK8 MAG, metendo um som pra galera do rolê, ou quando Caião da Regulagem saca o kickflip na base.
Dessa maneira metemos aqui no blog um pedido carinhoso para nossos fãs: votem no vídeo do André. Esse guri é coisa de maluco, tá na idade do João Roberto e em breve ganha esse planeta levando Cuiabá para o mundo em cima do seu shape.
O vídeo é esse mas pra votar você deve assisti-lo cRICANDO AQUI.
Amiguinhos. O show de aniversário do Caião da regulagem e do Magresa foi alegria que só. Cavernas cheio de gente bonita e legal fazendo grandiosa festa. Obrigado Theo Charbel & Os piratas do cerrado, Paula Shaira e DJ Sabid0.
Aí vai um gif malandro.
Para ver todas as fotos tiradas pelo Rapha, clique aqui.
Ficar metendo rótulo nas coisas é limitar a criatividade infinita cerebral, é mal. Nego é isso, nego é aquilo. Não é por causa disso que nego não pode ser aquilo. O mundo imaginário não tem muro nem porteira. Tem gente que fala que BBIMB é roqueiro. De fato é. Tem gente que fala que a gente é caipira, não tem como não ser, somos assim. Resumindo, BBIMB quer e vai tocar em todos os lugares do planeta sem medo de ser feliz: escola, hospital, galeria de arte, presídio, crechê, prédio, casa, muquifo, viela, cortiço e claro, as matogrossenses FEIRAS AGROPECUÁRIAS.
Xá lá, BBIMB na EXPOAGRO, grandiosa feira aqui de Cuiabá. Enquanto a imagem vai de carro, o áudio cai a cavalo, mas não liga não, acontece.
Forte e alto agradecimento ao Betão Dois a Um, Paul Traven e aos demais envolvidos lá da SEC. Thank you everybody lá do LADE SOM, eita gurizada boa de trampo ponta firme da porra. Beijo no coração de pititico Hendson Santana e salves efusivos para os Perna de Grilo Sandrão, Berê and Joelson sete cordas macaqueira.
Saca a reportagem que a TV RECORD de Nova Mutum, belíssima cidade no interior do estado que tem até orquestra fez sobre a menina: guitarra-de-cocho.
Agradecimento mais que imenso ao Tiago Franz da banda BONITLES grandioso proprietário da Folk Comunicação~fazia trocatroca com marco véio qdo creança. Também obrigado para o pessoal da TV que foi nos entrevistar e parabéns ao reporter, guri bão a reportagem tá ótima pede aumento toca aqui o/
Reportagem: Isaias Lima
Imagens: Claudemir de Oliveira
Edição: Sandro Krajewski
Quem é alive sempre aparece, né? Nesse post contaremos um pouco sobre nossa última viagem para o norte de Mato Grosso.
Toda vez que BBIMB mete o pé na estrada coisa loucas acontecem. Já saímos de casa pra fazer um show e fizemos três, já pegamos carona com os caras do Raimundos e também já entramos numa van cheia de roqueiros pra fazer um dos shows mais fodas da nossa carreira. Além do quê viajar com a própria banda é tipo o filme Quase Famosos.
Saímos sexta a tarde rumo Nova Mutum para um show na KessBier, cervejaria superbacana e que ficou LOTADA para nossa apresentação. Foi muito legal tocar para um público completamente novo. Talvez 95% das pessoas que estavam lá nunca tinham nos visto e nem escutado e apesar disso, a galera entrou no clima e se divertiu com BBIMB. Grandioso agradecimento aos caras da banda BONITLES, aos donos da casa, aos meninos do som e um bejo-molhado-na-bochecha do Marcos Garbin tecladista da SERRAMADRE que acabou de lançar um single.
Sábado de manhã adentramos EL ROJO e numa toada leve rumamos para Lucas do Rio Verde. Ô cidade bonita mermão! Chegamos e fomos direto para o palco montado em praça pública: por lá encontramos Shell Bezerra, Potro, Diego Pessoas da TV, Adilson da sonorização e Artur Silva fã inveterado. Conversa vai conversa vem, últimos detalhes afinados e #partiu grandioso churrasco gaúcho, tchê. Caião da regulagem não é mais Billy Brown agora é Billy Betoneira.
O show tava lotado, skatistas, roqueiros, metaleiros, famílias na arquibancada tomando chimarrão e pais com crianças no ombro. Coisa linda que a música proporciona. Obrigado mundo. A guitarra-de-cocho vem roubando a cena por onde passa. Puglou a menina no amplificador e pimba, a coisa acontece. Obrigado mundo. Clicando aqui você entra no face de um camaradinha que gravou o número da guitarra-de-cocho.Além dele, tem uma #caralhada fotos e vídeos postados pela galera que estava lá. Um mais legal que o outro, é melhor seguir nossa página no face que compartilharemos por lá.
Agradececimento ao Shell, ao Potro e também ao secretário de cultura de Lucas do Rio Verde, Fernando Pael, amigo de mamãe e importante peça para o desenvolvimento da cultura no norte desse nosso MT véio de war.
BBIMB tem um truta que é o cara mais legal do mundo, sério. Tão legal que achamos que todo mundo tem que ter um pouco de Andrés na vida pra ser feliz. Vez em quando o menino postará aqui no blog coisas interessantes. Olha isso que dahora: quem nunca tentou fazer isso?
Spike
Jonze é hoje uma das mentes mais criativas e brilhantes do audiovisual, isso é
inegável. Seus clipes, sempre mesclando o bizarro com o conceitual, deram um
upgrade na qualidade e no conteúdo dos artistas com quem trabalhou. Alias, foi
com os clipes que ele começou. Desde que se juntou aos pirados do SonicYouth lá
em 1992, Jonze colecionou obras primas vídeo-musicais. Mas não viemos aqui
falar dos seus clipes, mas sim da sua carreira como realizador. Pode-se dizer
que ele pirou em Quero Ser John Malkovich e impressionou em Adaptação. Mas,
especificamente, vamos falar sobre a sua última película, Her (“Ela” no
Brasil). Um filme sensível e inusitado que conta a história de um homem
solitário e melancólico que vive num futuro não tão distante. Theodore (Joaquin
Phoenix) acabou de se separar da sua esposa e amor colegial embarcando em uma
rotina de solidão regada a muito videogame (um dos personagens do jogo é a voz
do próprio Jonze), pornografiavirtual e trabalho. Seu trabalho, por sinal, é
onde revela-se uma das poesias do filme. Ele é responsável por criar e
transcrever cartas a mão (utilizando inclusive a caligrafia do remetente) para
pessoas que não conseguem se expressar. Spike Jonze conseguiu com isso algo
genial: unir uma das práticas mais antigas, com o que há de mais moderno na
tecnologia. Como um romancista que é, o protagonista cria breves peças de
ficção utilizando poucos elementos que lhe são passados. Por causa das
circunstâncias, todo o seu talento literário estava desacreditado.
Um
dia, Theodore se esbarra em uma nova tecnologia. Um novo e moderno sistema
operacional, o OS. Um sistema capaz de organizar e-mails, sugerir assuntos interessante
e compromissos, enfim, uma verdadeira e “quase humana” secretária eletrônica.
Ao instalar o programa, ele percebe que o sistema, além de ser dotado de uma
incrível inteligência artificial, tem uma voz sexy e atrativa (Scarlett
Johansson em toda sua sensualidade). O primeiro diálogo entre Theodore e
Samantha (ela mesmo se “batiza” com esse nome por achar agradável a forma com
que ele soa) é impagável.Percebe-se ali a conexão (perdão pelo trocadilho)imediata
entre os dois. A partir daí, Theodore passa a se comunicar praticamente 24
horas por dia com ela e os dois acabam se apaixonando. Com o tempo, Samantha vai
evoluindo e Theodore encontra nela a solução de quase todos os seus problemas.
Ela o ajuda a aceitar o divórcio, a devolver sua paixão pela escrita e,
principalmente, a voltar a sorrir.
A
beleza do filme está nessa relação tão distante e ao mesmo tempo tão próxima
entre os dois. Também está na forma com que o amor é abordado, mostrando que a
ideia do amor pode ser maior ou igual ao próprio amor.Durante quase todo filme
o que vemos é o protagonista dialogando com Samantha.Suas relações interpessoais
se baseiam basicamente em seu chefe, sua ex-mulher e um casal de amigos que
mora no mesmo prédio. Com um roteiro genial (levou o Globo de Ouro e é um dos
favoritos ao Oscar), direção de arte impagável (preste atenção no tom
alaranjado do filme, sempre mostrando um objeto de cena ou roupa dessa cor),
atuações impecáveis (o elenco ainda conta com Amy Adams, Rooney Mara e Chris
Pratt) e uma direção primorosa, Her é um filme que veio para marcar época. Quero
deixar aqui o meu agradecimento ao Spike Jonze, pois filmes assim fazem a vida
valer a pena.
Aqui no blog da banda que pesa pouco mais que quinze arrobas nêgo já pôde conferir o nosso rolê do Grito Rock. Desde que estreamos no palco do ~Grito é a mesma coisa: todo ano BBIMB tá lá pra botar a criançada pra se divertir no rock: já tocamos no centro, na quebrada e no Boa, coisas que você pode ler nos posts antigos clicando aqui, aqui e aqui.
No ano passado além de tocar no festival de lançamento do ~Grito aqui em Cbá também desbravamos a Rota #Suldigoiás com shows em Caldas Novas e na pequena Piracanjuba. Pô, foi legal pacas, a recepção do galero em Caldas foi fantástica, gurizada ponta firme demais: os caras da banda DonaBela juntamente com nossos queridos amigos Jorjão e Rodolfo menino bãos! E os caras da Overfuzz de GYM, cRaro. Ahh... Tem um monte de gente na verdade. Continuemos.
Ontem, eis que surge para nosotros um link de vídeo produzido pelo pessoal do GritoRock 2014 lá de Caldas e para nossa alegria a música tema é Groove do Malandro. hééééééééaaaaaaannnn. Para assisti-lo você deve acessar nossa própria ~fanpagerno facebook e conferi-lo no mural. Não sei se dá pra colocar aqui um vídeo subido no facebook, sendo assim ilustraremos esse post com uma foto do Billy brincando com uma gurizada do Pará que tava indo fazer teste em algum time de futebol desse brasilzão véio cheio de beleza e alegria.
Beijos no coração logo logo tâmo tocando por aí de novo, vai vendo!
Ontem a noite Incrível adentrou o fusca e partiu rumo ao SESC Arsenal pra conferir a exposição do chocante Clovis Irigaray. Clovito é um cara icônico, seja por seu rosto tatuado e seus dentes pretos ou pela originalidade e personalidade de seus quadros.
Dono de uma arte visceral, profunda e expressiva, Clovito manda muito bem, mas muito bem mesmo quando o assunto é índio. Magrão já viu inúmeros quadros dele com essa temática, um mais lindo que o outro. Telas carregadas de muita tinta, milhares de cores que trazem ã tona a figura do índio brasileiro, puro na sua essência, coisa linda de se ver.
Atualmente Clóvito anda em uma fase diferente. Usando uma quantia menor de cores porém com muito mais brilho, abordou temas contemporâneos como a molecada que não larga o smartphone e a relação homoafetiva. É POP-ART cuiabana moderna contemporânea atual foda pra caralho.
Pronto amiguinhos, é isso aí. A exposição tá rolando lá no SESC Arsenal e vale muito a pena dar um pulo lá, sério mesmo. Disk em breve ele estará expondo lá no Museu do Louvre, cataploft.
O post que segue é escrito pelo nosso amigo Guilherme Pirajá. Grandioso criativo do centro da América falará sobre cinema em sua coluna chamada Sétima Arte de segunda. Aproveitem.
Cá
estou eu, dando o pontapé inicial na nova coluna do blog dos meu digníssimos
amigos e parceiros Billy Brown e o Magro de Bigodes. É uma honra estar aqui
compartilhando um pouco sobre meu limitado conhecimento sobre a sétima arte. E
para abrir com chave de ouro, vou falar um pouco sobre o indicadíssimo Trapaça
(ou na gringa, American Hustle). Vem comigo!
Antes
de começar a falar da película, dá o play e leia com trilha sonora.
Poderia
não ser tão longo, ter menos diálogos desnecessários. Algumas cenas poderiam
nem existir. Não, o filme não é uma “trapaça” completa, muito menos uma perda de
tempo. Vale a pena encarar o desafio para conferir as atuações impressionantes
da quadra de protagonistas, a direção bem resolvida do O. Russel e uma trilha
sonora de lamber os ouvidos. O Christian Bale, sempre metamórfico, mostra o seu
lado malandro, careca e barrigudo. Amy Adams revela toda sua intensidade e se
consagra como uma das atrizes mais completas da atualidade. Sexy, provocante e
com um sotaque britânico que faz dela uma das favoritas ao Oscar. Cada vez mais
Bradley Cooper vai deixando no passado o papel que o consagrou em Hangover. Sua
atuação de um agente temperamental e compulsivo do FBI é impecável, ele só não
levou e nem vai levar nenhum prêmio porque está competindo com a fenomenal
atuação de Jared Leto em Clube de Compra Dallas. Jennifer Lawrence, com apenas
vinte e poucos anos atua como gente grande, dispensa comentários e é mais do
que favorita para levar a estatueta pra casa.
A
história roteirizada por O. Russell foi inspirada em Mel Weinberg, um
trapaceiro real, que foi contratado pelo FBI no final dos anos 70 para auxiliar
numa operação sigilosa da instituição. Embora tenha uma história manjada, o filme
do diretor David O. Russel tem como característica as atuações poderosas,
principalmente da ala feminina. Ele soube bem juntar um time de estrelas e
extrair o melhor deles. Até mesmo atuações medianas como a do Jeremy Renner não
comprometem o desenrolar da história. E por falar em direção, a parte técnica
do filme é uma atração a parte, a começar pela direção de arte deslumbrante que
recria minunciosamente o ambiente dos anos 70/80. A montagem (ou edição) faz
com que a história tenha pé e cabeça, e a fotografia com seus tons pastel dão
ao filme um ar todo vintage. É bonito de se ver e ouvir, já que a trilha também
está impecável, com clássicos que vão desde America, Donna Summer e Electric
Light Orchestra.
Por
esses motivos e alguns não citados vale a pena assistir Trapaça. Mesmo que você
se sinta trapaceado por uma história mediana, a película tem o seu valor, não
para entrar na história do cinema, mas para mostrar aos telespectadores um
pouquinho da “malandragem malemolente” dos trapaceiros que construíram a
América.