O post que segue é escrito pelo nosso amigo Guilherme Pirajá. Grandioso criativo do centro da América falará sobre cinema em sua coluna chamada Sétima Arte de segunda. Aproveitem.
Cá estou eu, dando o pontapé inicial na nova coluna do blog dos meu digníssimos amigos e parceiros Billy Brown e o Magro de Bigodes. É uma honra estar aqui compartilhando um pouco sobre meu limitado conhecimento sobre a sétima arte. E para abrir com chave de ouro, vou falar um pouco sobre o indicadíssimo Trapaça (ou na gringa, American Hustle). Vem comigo!
Cá estou eu, dando o pontapé inicial na nova coluna do blog dos meu digníssimos amigos e parceiros Billy Brown e o Magro de Bigodes. É uma honra estar aqui compartilhando um pouco sobre meu limitado conhecimento sobre a sétima arte. E para abrir com chave de ouro, vou falar um pouco sobre o indicadíssimo Trapaça (ou na gringa, American Hustle). Vem comigo!
Antes
de começar a falar da película, dá o play e leia com trilha sonora.
Poderia
não ser tão longo, ter menos diálogos desnecessários. Algumas cenas poderiam
nem existir. Não, o filme não é uma “trapaça” completa, muito menos uma perda de
tempo. Vale a pena encarar o desafio para conferir as atuações impressionantes
da quadra de protagonistas, a direção bem resolvida do O. Russel e uma trilha
sonora de lamber os ouvidos. O Christian Bale, sempre metamórfico, mostra o seu
lado malandro, careca e barrigudo. Amy Adams revela toda sua intensidade e se
consagra como uma das atrizes mais completas da atualidade. Sexy, provocante e
com um sotaque britânico que faz dela uma das favoritas ao Oscar. Cada vez mais
Bradley Cooper vai deixando no passado o papel que o consagrou em Hangover. Sua
atuação de um agente temperamental e compulsivo do FBI é impecável, ele só não
levou e nem vai levar nenhum prêmio porque está competindo com a fenomenal
atuação de Jared Leto em Clube de Compra Dallas. Jennifer Lawrence, com apenas
vinte e poucos anos atua como gente grande, dispensa comentários e é mais do
que favorita para levar a estatueta pra casa.
A
história roteirizada por O. Russell foi inspirada em Mel Weinberg, um
trapaceiro real, que foi contratado pelo FBI no final dos anos 70 para auxiliar
numa operação sigilosa da instituição. Embora tenha uma história manjada, o filme
do diretor David O. Russel tem como característica as atuações poderosas,
principalmente da ala feminina. Ele soube bem juntar um time de estrelas e
extrair o melhor deles. Até mesmo atuações medianas como a do Jeremy Renner não
comprometem o desenrolar da história. E por falar em direção, a parte técnica
do filme é uma atração a parte, a começar pela direção de arte deslumbrante que
recria minunciosamente o ambiente dos anos 70/80. A montagem (ou edição) faz
com que a história tenha pé e cabeça, e a fotografia com seus tons pastel dão
ao filme um ar todo vintage. É bonito de se ver e ouvir, já que a trilha também
está impecável, com clássicos que vão desde America, Donna Summer e Electric
Light Orchestra.
Por
esses motivos e alguns não citados vale a pena assistir Trapaça. Mesmo que você
se sinta trapaceado por uma história mediana, a película tem o seu valor, não
para entrar na história do cinema, mas para mostrar aos telespectadores um
pouquinho da “malandragem malemolente” dos trapaceiros que construíram a
América.
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