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segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

É uma Trapaça, Bino!


     O post que segue é escrito pelo nosso amigo Guilherme Pirajá. Grandioso criativo do centro da América falará sobre cinema em sua coluna chamada Sétima Arte de segunda. Aproveitem.

     Cá estou eu, dando o pontapé inicial na nova coluna do blog dos meu digníssimos amigos e parceiros Billy Brown e o Magro de Bigodes. É uma honra estar aqui compartilhando um pouco sobre meu limitado conhecimento sobre a sétima arte. E para abrir com chave de ouro, vou falar um pouco sobre o indicadíssimo Trapaça (ou na gringa, American Hustle). Vem comigo!

     Antes de começar a falar da película, dá o play e leia com trilha sonora.




     Poderia não ser tão longo, ter menos diálogos desnecessários. Algumas cenas poderiam nem existir. Não, o filme não é uma “trapaça” completa, muito menos uma perda de tempo. Vale a pena encarar o desafio para conferir as atuações impressionantes da quadra de protagonistas, a direção bem resolvida do O. Russel e uma trilha sonora de lamber os ouvidos. O Christian Bale, sempre metamórfico, mostra o seu lado malandro, careca e barrigudo. Amy Adams revela toda sua intensidade e se consagra como uma das atrizes mais completas da atualidade. Sexy, provocante e com um sotaque britânico que faz dela uma das favoritas ao Oscar. Cada vez mais Bradley Cooper vai deixando no passado o papel que o consagrou em Hangover. Sua atuação de um agente temperamental e compulsivo do FBI é impecável, ele só não levou e nem vai levar nenhum prêmio porque está competindo com a fenomenal atuação de Jared Leto em Clube de Compra Dallas. Jennifer Lawrence, com apenas vinte e poucos anos atua como gente grande, dispensa comentários e é mais do que favorita para levar a estatueta pra casa.

     A história roteirizada por O. Russell foi inspirada em Mel Weinberg, um trapaceiro real, que foi contratado pelo FBI no final dos anos 70 para auxiliar numa operação sigilosa da instituição. Embora tenha uma história manjada, o filme do diretor David O. Russel tem como característica as atuações poderosas, principalmente da ala feminina. Ele soube bem juntar um time de estrelas e extrair o melhor deles. Até mesmo atuações medianas como a do Jeremy Renner não comprometem o desenrolar da história. E por falar em direção, a parte técnica do filme é uma atração a parte, a começar pela direção de arte deslumbrante que recria minunciosamente o ambiente dos anos 70/80. A montagem (ou edição) faz com que a história tenha pé e cabeça, e a fotografia com seus tons pastel dão ao filme um ar todo vintage. É bonito de se ver e ouvir, já que a trilha também está impecável, com clássicos que vão desde America, Donna Summer e Electric Light Orchestra.

     Por esses motivos e alguns não citados vale a pena assistir Trapaça. Mesmo que você se sinta trapaceado por uma história mediana, a película tem o seu valor, não para entrar na história do cinema, mas para mostrar aos telespectadores um pouquinho da “malandragem malemolente” dos trapaceiros que construíram a América. 


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