Game of Thrones Magriça

A semana começa com um sonho: nada de fazer planos ou pensar no futuro: sonho que se sonha sonhando dormindo. Com vocês: GAME OF THRONES MAGRIÇA.

       Episódio 1

    2013. Centro da América do Sul. Nos últimos 300 anos os reinos da baixada foram devastados e explorados pelo homem branco. Bandeirantes, ouro, diamantes, berrantes, tretas, safadezas, resumindo: a construção da sociedade que vivemos.

     No reino de HellCity, Joffrey Barros, o intragável, tomara o trono de ferro após grandiosa batalha atuando inclusive com conduta duvidosa. Por conta da sede de poder e também pelo temperamento impulsivo digamos imbecil, mantinha seu reinado utilizando velhas táticas sujo-sócio-captalistas de fazer as coisas acontecerem, aquele jeitinho brasileiro do colarinho branco, a gente sabe como é.  Depois de um péssimo dia de caça sem acertar nenhuma flecha, nenhuma pombinha rola que fosse, Intragável dirigiu-se ao jantar do clã Lannister com um bico do tamanho de um tucano, puto, bufando atrás da armadura do peitasso de pombo. É merda.

    Após grandiosa ceia, o primeiro secretário de governança bate no copo e manda a letra: 

    - Vossa Majestade, tenho aqui um recado de toda a classe artística do povo às márgens do rio kuyabá. Como nunca antes na história desse reino, todos os artistas uniram-se em pról da mesma causa, estão remando todos para o mesmo lado. Lerei-o:
       "Ó Vossa Majestade Sir Joffrey Barros, herdeiro do trono de Hell City, mandamos através de nosso representante, Sir Justino Paes, nosso pedido: libera o Clube Feminino pra rapaziada fazer uns eventos, baita lugarzão aí no centro da cidade, tamo precisando de uma força ajuda nóix tio."

   Silêncio. O rei tenta em vão alcançar com a língua o gelo no fundo do copo de refri. Pára e grita:

       - Cortem a cabeça desse homem. Filho da puta.
    Anão contesta:

       - Mas majestade!?
    Joffrey grita ainda mais alto:
       - Foda-se corta logo essa merda to mandando porra!

    Já era mais um. Cersei, com cara de libido lamenta: 

       - Mas Majestade, o que faremos com todos os artistas?

    Corta.
    Fim