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sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

Andrés e as coisas mais legais do mundo

BBIMB tem um truta que é o cara mais legal do mundo, sério. Tão legal que achamos que todo mundo tem que ter um pouco de Andrés na vida pra ser feliz. Vez em quando o menino postará aqui no blog coisas interessantes. Olha isso que dahora: quem nunca tentou fazer isso?


segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

Você tem uma mensagem.

      Spike Jonze é hoje uma das mentes mais criativas e brilhantes do audiovisual, isso é inegável. Seus clipes, sempre mesclando o bizarro com o conceitual, deram um upgrade na qualidade e no conteúdo dos artistas com quem trabalhou. Alias, foi com os clipes que ele começou. Desde que se juntou aos pirados do SonicYouth lá em 1992, Jonze colecionou obras primas vídeo-musicais. Mas não viemos aqui falar dos seus clipes, mas sim da sua carreira como realizador. Pode-se dizer que ele pirou em Quero Ser John Malkovich e impressionou em Adaptação. Mas, especificamente, vamos falar sobre a sua última película, Her (“Ela” no Brasil). Um filme sensível e inusitado que conta a história de um homem solitário e melancólico que vive num futuro não tão distante. Theodore (Joaquin Phoenix) acabou de se separar da sua esposa e amor colegial embarcando em uma rotina de solidão regada a muito videogame (um dos personagens do jogo é a voz do próprio Jonze), pornografiavirtual e trabalho. Seu trabalho, por sinal, é onde revela-se uma das poesias do filme. Ele é responsável por criar e transcrever cartas a mão (utilizando inclusive a caligrafia do remetente) para pessoas que não conseguem se expressar. Spike Jonze conseguiu com isso algo genial: unir uma das práticas mais antigas, com o que há de mais moderno na tecnologia. Como um romancista que é, o protagonista cria breves peças de ficção utilizando poucos elementos que lhe são passados. Por causa das circunstâncias, todo o seu talento literário estava desacreditado.



      Um dia, Theodore se esbarra em uma nova tecnologia. Um novo e moderno sistema operacional, o OS. Um sistema capaz de organizar e-mails, sugerir assuntos interessante e compromissos, enfim, uma verdadeira e “quase humana” secretária eletrônica. Ao instalar o programa, ele percebe que o sistema, além de ser dotado de uma incrível inteligência artificial, tem uma voz sexy e atrativa (Scarlett Johansson em toda sua sensualidade). O primeiro diálogo entre Theodore e Samantha (ela mesmo se “batiza” com esse nome por achar agradável a forma com que ele soa) é impagável.Percebe-se ali a conexão (perdão pelo trocadilho)imediata entre os dois. A partir daí, Theodore passa a se comunicar praticamente 24 horas por dia com ela e os dois acabam se apaixonando. Com o tempo, Samantha vai evoluindo e Theodore encontra nela a solução de quase todos os seus problemas. Ela o ajuda a aceitar o divórcio, a devolver sua paixão pela escrita e, principalmente, a voltar a sorrir.
      A beleza do filme está nessa relação tão distante e ao mesmo tempo tão próxima entre os dois. Também está na forma com que o amor é abordado, mostrando que a ideia do amor pode ser maior ou igual ao próprio amor.Durante quase todo filme o que vemos é o protagonista dialogando com Samantha.Suas relações interpessoais se baseiam basicamente em seu chefe, sua ex-mulher e um casal de amigos que mora no mesmo prédio. Com um roteiro genial (levou o Globo de Ouro e é um dos favoritos ao Oscar), direção de arte impagável (preste atenção no tom alaranjado do filme, sempre mostrando um objeto de cena ou roupa dessa cor), atuações impecáveis (o elenco ainda conta com Amy Adams, Rooney Mara e Chris Pratt) e uma direção primorosa, Her é um filme que veio para marcar época. Quero deixar aqui o meu agradecimento ao Spike Jonze, pois filmes assim fazem a vida valer a pena. 



Essa coluna é escrita pelo Pirajá.

sábado, 25 de janeiro de 2014

O GritoRock de HÉAN! na cidade do Caldas Country.

      Aqui no blog da banda que pesa pouco mais que quinze arrobas nêgo já pôde conferir o nosso rolê do Grito Rock. Desde que estreamos no palco do ~Grito é a mesma coisa: todo ano BBIMB tá lá pra botar a criançada pra se divertir no rock: já tocamos no centro, na quebrada e no Boa, coisas que você pode ler nos posts antigos clicando aqui, aqui e aqui.
      No ano passado além de tocar no festival de lançamento do ~Grito aqui em Cbá também desbravamos a Rota #Suldigoiás com shows em Caldas Novas e na pequena Piracanjuba. Pô, foi legal pacas, a recepção do galero  em Caldas foi fantástica, gurizada ponta firme demais: os caras da banda DonaBela juntamente com nossos queridos amigos Jorjão e Rodolfo menino bãos! E os caras da Overfuzz de GYM, cRaro. Ahh... Tem um monte de gente na verdade. Continuemos.
      Ontem, eis que surge para nosotros um link de vídeo produzido pelo pessoal do GritoRock 2014 lá de Caldas e para nossa alegria a música tema é Groove do Malandro. hééééééééaaaaaaannnn. Para assisti-lo você deve acessar nossa própria ~fanpager no facebook e conferi-lo no mural. Não sei se dá pra colocar aqui um vídeo subido no facebook, sendo assim ilustraremos esse post com uma foto do Billy brincando com uma gurizada do Pará que tava indo fazer teste em algum time de futebol desse brasilzão véio cheio de beleza e alegria.



Beijos no coração logo logo tâmo tocando por aí de novo, vai vendo!

quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

Clovis Irigaray - Grandioso ícone da pintura cuiabana

      Ontem a noite Incrível adentrou o fusca e partiu rumo ao SESC Arsenal pra conferir a exposição do chocante Clovis Irigaray. Clovito é um cara icônico, seja por seu rosto tatuado e seus dentes pretos ou pela originalidade e personalidade de seus quadros.



      Dono de uma arte visceral, profunda e expressiva, Clovito manda muito bem, mas muito bem mesmo quando o assunto é índio. Magrão já viu inúmeros quadros dele com essa temática, um mais lindo que o outro. Telas carregadas de muita tinta, milhares de cores que trazem ã tona a figura do índio brasileiro, puro na sua essência, coisa linda de se ver.





      Atualmente Clóvito anda em uma fase diferente. Usando uma quantia menor de cores porém com muito mais brilho, abordou temas contemporâneos como a molecada que não larga o smartphone e a relação homoafetiva. É POP-ART cuiabana moderna contemporânea atual foda pra caralho.






      Pronto amiguinhos, é isso aí. A exposição tá rolando lá no SESC Arsenal e vale muito a pena dar um pulo lá, sério mesmo. Disk em breve ele estará expondo lá no Museu do Louvre, cataploft.

Beijo no coração e até mais ver.

Apoio: DonaLola - Produção Criativa.

segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

É uma Trapaça, Bino!


     O post que segue é escrito pelo nosso amigo Guilherme Pirajá. Grandioso criativo do centro da América falará sobre cinema em sua coluna chamada Sétima Arte de segunda. Aproveitem.

     Cá estou eu, dando o pontapé inicial na nova coluna do blog dos meu digníssimos amigos e parceiros Billy Brown e o Magro de Bigodes. É uma honra estar aqui compartilhando um pouco sobre meu limitado conhecimento sobre a sétima arte. E para abrir com chave de ouro, vou falar um pouco sobre o indicadíssimo Trapaça (ou na gringa, American Hustle). Vem comigo!

     Antes de começar a falar da película, dá o play e leia com trilha sonora.




     Poderia não ser tão longo, ter menos diálogos desnecessários. Algumas cenas poderiam nem existir. Não, o filme não é uma “trapaça” completa, muito menos uma perda de tempo. Vale a pena encarar o desafio para conferir as atuações impressionantes da quadra de protagonistas, a direção bem resolvida do O. Russel e uma trilha sonora de lamber os ouvidos. O Christian Bale, sempre metamórfico, mostra o seu lado malandro, careca e barrigudo. Amy Adams revela toda sua intensidade e se consagra como uma das atrizes mais completas da atualidade. Sexy, provocante e com um sotaque britânico que faz dela uma das favoritas ao Oscar. Cada vez mais Bradley Cooper vai deixando no passado o papel que o consagrou em Hangover. Sua atuação de um agente temperamental e compulsivo do FBI é impecável, ele só não levou e nem vai levar nenhum prêmio porque está competindo com a fenomenal atuação de Jared Leto em Clube de Compra Dallas. Jennifer Lawrence, com apenas vinte e poucos anos atua como gente grande, dispensa comentários e é mais do que favorita para levar a estatueta pra casa.

     A história roteirizada por O. Russell foi inspirada em Mel Weinberg, um trapaceiro real, que foi contratado pelo FBI no final dos anos 70 para auxiliar numa operação sigilosa da instituição. Embora tenha uma história manjada, o filme do diretor David O. Russel tem como característica as atuações poderosas, principalmente da ala feminina. Ele soube bem juntar um time de estrelas e extrair o melhor deles. Até mesmo atuações medianas como a do Jeremy Renner não comprometem o desenrolar da história. E por falar em direção, a parte técnica do filme é uma atração a parte, a começar pela direção de arte deslumbrante que recria minunciosamente o ambiente dos anos 70/80. A montagem (ou edição) faz com que a história tenha pé e cabeça, e a fotografia com seus tons pastel dão ao filme um ar todo vintage. É bonito de se ver e ouvir, já que a trilha também está impecável, com clássicos que vão desde America, Donna Summer e Electric Light Orchestra.

     Por esses motivos e alguns não citados vale a pena assistir Trapaça. Mesmo que você se sinta trapaceado por uma história mediana, a película tem o seu valor, não para entrar na história do cinema, mas para mostrar aos telespectadores um pouquinho da “malandragem malemolente” dos trapaceiros que construíram a América.